de soldats, de plusieurs maisons, au v i l –
lage Brezitza.
14"
L e 20, le n o mm é Y a k i m Ghitcheff,
du village F i l i p a v t z i , b l e s s é au pied par
des soldats turcs et le 25 du m ô m e mois
mort à l a suite de cette blessure.
15
° L e 23, pillage de l'église d u village
Ma l i n o , caza de Ko uma n o v a , par des sol–
dats.
16
° L e 24, pillage des moutons d u v i l –
lage Bou n a r d j i k , par des soldats turcs,
ayant leur r é s i d e n c e aux villages Be l i nb e -
govo et Ad j i l a r i .
17
° Même date, l'hôtelier Ko t z i Anastas-
soff, du village Tz a r e vo - Se l o , b l e s s é à
plusieurs endroits par des soldats d u 3
e
ta-
bour.
18
° . Le 28, le n o mm é An d r e i Kostoff, d u
village Delissantzi, t u é par des soldats.
19
° Môme date, la n o mm é e F i c h a O r -
deva, d u village Sertchevo, convertie par
force à l'islamisme.
20
° L e 29, le bandit Beito A v z i , du v i l –
lage Do l n i a - Ba n i t z a , à la suite de plusieurs
plaintes des villageois, fût a r r ê t é . L e
1
e r
novembre ledit bandit se serait enfui
de l a prison et actuellement s è m e la- ter–
reur dans tous les villages du caza de Go s -
tivar en se livrant à des pillages, viola–
tions et r a n ç o n n e m e n t s des villageois, etc.
21
° L e 8 novembre, le n o mm é A n l o B o -
goeff, du village Tz r e l o v o , b l e s s é à coups
de fusil par trois A l b a n a i s . Dé c é d é deux
jours a p r è s .
22
° L e 9 du m ê m e mo i s , assassinat du
n o m m é A r s o Stamenkoff, notable du v i l –
lage B i l i a k o v t z i , caza de Ko uma n o v a , par
5
Tu r c s p a rmi lesquels se trouveraient
F e i z o u l l a h Te h a o u c h et son neveu Be d j a n ,
du village Rama n o v t z i .
23
° Même date, pillage de tout le gros
et me.nu b é t a i l du village Te l k o v o , par des
bandits de D e b r é .
24
° L e 11, le n o mm é Ch r i s t o Atzeff M i -
locheff, d u village L u b a n i t z i , t u é par des
A l b a n a i s , entre les villages Ra d i t c h a n i et
Bo u t e l .
25
° Le s n o mm é s S l o i t c ho Velitchkoff,
du village Gr ade l z , Stovan Alexieff, du
village G i d i m i r t z i , les deux frères Stefan
et A l e x i Velitchkoff, du village Gr ade l z et
N i c o l a s Gogolf, du village K a r k l i a , en re–
tournant de S c h l i p , o ù ils avaient v e ndu
et a c h e t é des marchandises c h a r g é e s sur
14
chevaux, furent, le 4 novembre 1903,
les victimes de huit bandils q u i leur v o l è –
rent l'argent, les marchandises et les che–
vaux.
26
° L e bandit Demi r , du village L a k a -
v i l z a , r a n ç o n n e tous les villages du caza
Gô s t i v a r .
27
° L e n o mm é An g h e l Kod j aba ch i a , du
village Bome c h , t u é par des soldats.
28
° L e 10 et 11 octobre, les n o mm é s
Gu r a Zdraveva, G i n a P s a l l i r o v a , Ma r i a
Parjova, du village P i r c h n i t z i , Ma g d a D i -
mitrova et l a femme de S ime o n Merjoff, d u
village Chegovo , caza de Kr a t o v a , violées
par des soldats turcs.
Andrinople et Kirk-Klissé.
Andrinople, lé 12 déeembre 1903.
Le nombre des prisonniers va en crois–
sant. Il en arrive chaque j o u r des nou –
veaux, la plupart du kasa de K i r k - K l i s s é ,
sans qu ' a u c un des aaciens fut l i b é r é .
Le 25 novembre, ont é t é a m e n é s à A n –
drinople, 22 nouveaux d é t e n u s , tous gens
aisés ; le 26 du m ê m e mo i s , ont é t é a m e n é s
de Gumu r d j i n a , 3 p r ê t r e s et 13 villageois.
D'un autre c ô t é , le 28 du m ê m e mo i s ,
une soixantaine de c o n d a m n é s ont été
e x p o s é s à l'endroit le plus f r é q u e n t é de la
ville et o b l i g é s , d ' a p r è s une ancienne c ou –
tume barbare, à parader en plein j o u r de–
vant le public, leurs sentences de c ond am–
nation a t t a c h é e s à la poitrine, les mains
et les pieds dans de lourdes c h a î n e s .
N o n contentes de p e r s é c u t e r nuit et
j o u r les bulgares, les a u t o r i t é s emploient
tous leurs efforts pou r exciter aussi les
autres nations contre eux afin que le bul–
gare devienne aux yeux de tout le monde
un ê t r e hideux et dangereux pou r q u i –
conque aurait eu le moindre commerce
avec l u i . Les grecs, dans leur d é c a d e n c e
morale aussi basse qu'a élé grandiose la
gloire de leur culture classique, et dans
leur d é s e s p o i r de conserver m ê m e leur
propre existence, ne s ' a r r ê t e n t devant au –
cun moyen pour se faire, par force, le plus
g r and nombre de p r o s é l y t e s .
Il y a environ 5 mois que le village
Ta s c h l a -Mo u s s e l im, kaza d ' And r i nop l e ,
reste sans p r ê t r e . Le s a u t o r i t é s ottomanes,
de concert avec l ' é v ê q u e grec, ont d é c i d e
de g r é c i s e r par force ce village en em–
ployant toutes sortes de menaces pou r
l'amener à r e c o n n a î t r e l ' a u t o r i t é d u . P a –
triarcat. Deux p r ê l r e s , y e n v o y é s dans l'in–
tervalle par l ' é v ê q u e grec, ont d û aban–
donner le village, a u c u n de ses habitants
ne f r é q u e n t a n t , en l e u r p r é s e n c e , l'église.
U n t r o i s i ème ayant r e f u s é de s'y rendre, a
été interdit. Quant au p r ê t r e bulgare, i l en
a é t é e x p u l s é par l ' a u l o r i l é sous menace
d'une pun i t i on s é v è r e s'il osait y revenir.
L a semaine d e r n i è r e c i n q gendarmes,
a r r i v é s au village Dr a b i s c hn a , kaza d'Orta-
Ke u y , s o mm è r e n t ouvertement ses h a b i –
tants, sous les menaces les plus cruelles,
de ne plus parler le bulgare et d'adopter
d o r é n a v a n t la langue turque ou grecque.
Le p r ê t r e et les notables de ce village sont
depuis trois mois environ, d é t e n u s dans
la prison d ' Or t a -Ke u y , alors que dans ce
laps de temps, on l u i imposa u n p r ê t r e
grec e l on fit remplacer à ses habitants
leurs bonnets nationaux par des fez j
turcs. L à o ù le chef s p i r i t u e l g r e c est un
fanatique i mmo r a l , l a popu l a t i on grecque
se distingue par ses mauvais traits. L à , les
a u t o r i t é s sont, beaucoup plus qu'ailleurs,
e n v e n i m é e s à l ' é g a r d des bulgares parce
qu'elles profitent largement et intention–
nellement des calomnies grecques contre
eux afin de bien les d é v a l i s e r et supplicier
avant de les ob l i g e r à se d é s i s t e r de leur
n a t i o n a l i t é . Le s grecs, dans certaines par–
ties d ' And r i nop l e et dans les villes d ' Or t a -
K e u y et D i mo t i k a , appartiennent notam–
ment à cette c a t é g o r i e des gens fanatiques
et m é c h a n t s . U n seul grec est suffisant pour
faire souffrir u n village entier. L ' é v ê q u e
d ' An d r i n o p l e ainsi que les é v ê q u e s d'Orta-
K e u y et de D i mo t i k a sont capables de toutes
les mesquineries contre les bulgares, ap–
p u y é s et e n c o u r a g é s , bien entendu, par
leurs ouailles. D ima n c h e dernier le diacre,
nouvellement n o m m é à D i mo t i k a , a tenu
un sermon ardent contre les bulgares. Il
les a qualifiés de nation dont le n om devait
ê t r e effacé du monde. I l raconta à son au–
ditoire que les bulgares de l a Ma c é d o i n e
auraient e x p o s é les turcs à des supplices
diaboliques ; qu'ils auraient p r o f a n é des
é g l i s e s , d é t e r r é des morts e l j e t é leurs
cendres au vent, etc., etc., et
l'in–
vita à rompre toutes relations avec ceux
qui, par l eu r e n t ê t e m e n t , continuent de se
dire bulgares, parce que, — s'écria-t-il en
terminant son sermon, — « tous ces m i –
s é r a b l e s ainsi que tous ceux q u i sont en
relations avec eux, s'en iront à la perdition
é t e r n e l l e .
Kirk-Klissé, novembre 1903.
1
° L ' é t a t de d é t r e s s e des malheureux
habitants des villages i n c e n d i é s et d é v a s –
tés, lesquels se trouvent actuellement r é –
f u g i é s à K i r k - K l i s s é , devient de j o u r en
j o u r plus intenable. Ma l g r é les promesses
i t é r a t i v e s d u mu t é s s a r i f , au cun secours
ma t é r i e l ne leur a é t é a c c o r d é j u s q u ' à ce
j o u r de la part du Gouvernement. A u c o n –
traire, toutes e s p è c e s de' difficultés sont
faites à ces ma l heu r eux pou r retarder au –
tant que possible l a distribution des se–
cours. A l o r s , on l eu r avait à cet effet récla–
m é , en premier lieu, la p r é s e n t a t i o n des d i –
vers documents p r ouvan t l eu r i d e n t i t é et
leur é t a t de d é t r e s s e , et cetle exigence une
fois satisfaite, on leur a d e m a n d é , en dernier
lieu, de se mu n i r c h a c u n d'eux d'un cachet
personnel pou r l'apposer sur les r e ç u s
contre lesquels ils pourraient toucher des
secours. Cette nouvelle exigence a é l é é g a –
lement satisfaite, mais sans a u c un r é s u l –
tat encore. E n dehors des r é f u g i é s dont i l
s'agit, une centaine d'autres du village i n –
c e n d i é Ra k l i t z a viennent de s'y ajouter. I l
convient de noter que ceux-ci habitaient
n a g u è r e u n autre village i n c e n d i é Ra k l i t z a
viennent de s'y ajouter. I l convient de no–
ter que ceux-ci habitaient n a g u è r e u n a u -
Fonds A.R.A.M